


Associação Pão de Santo Antônio – APSA
Fundada aos 13 de junho de 1902, sob a égide do santo padroeiro desta data, pela Conferência Vicentina São José, vinculada ao Conselho Particular São José Centro de Belo Horizonte, a ASSOCIAÇÃO PÃO DE SANTO ANTÔNIO – APSA, teve como seu primeiro presidente o Confrade Dr. Mário Augusto Brandão Amorim.
Inspirada em sua homônima, da cidade de Diamantina (PIA Associação Pão de Santo Antônio), que fora fundada na mesma data no ano anterior, teve um início modesto (como é apropriado ao santo dos pobres) e dedicada à filantropia, construiu casas para os pobres em terreno doado pelo município.
Crescendo em sua missão, a partir de 1904 se propôs ao acolhimento de meninas órfãs com a colaboração das Irmãs da Piedade, tendo sido essas, substituídas mais tarde em 1910 pelas Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração de Jesus. Em 1912 iniciou a construção na rua São Paulo, daquela que seria a primeira instituição de Belo Horizonte para esta finalidade, tendo sido concluída em 1913: o ORPHANATO SANTO ANTÔNIO… que mais tarde nos anos 1960, devido ao grande crescimento da área central da capital, onde se tornou inviável educar crianças, precisou ser transferido para a região de Venda Nova, agora nomeado EDUCANDÁRIO SANTO ANTÔNIO.
Após o referido início modesto, a APSA tornou-se referência dentre as entidades filantrópicas, expandido bastante suas obras sociais e por consequência, qualificando seu atendimento aos mais necessitados através da Assistência Social.
Destacam-se as obras:
Sendo uma associação civil, de direito privado, de caráter filantrópico e com finalidades assistencial e sem fins lucrativos, a APSA resiste ao passar de um século como um importante pilar da sociedade Belorizontina.
Contar a história da Associação Pão de Santo Antônio – APSA é também contar a história da construção da capital de Minas Gerais.
Linha do Tempo 1

Fotos antigas de Belo Horizonte
Linha do Tempo 2

Fotos Capela Nossa Senhora do Rosário, Orfanato e prédio da APSA
Santo Antônio

O Taumaturgo Santo Antônio, padroeiro da Associação Pão de Santo Antônio, nasceu em Lisboa em 1195 e veio a falecer em 13 de junho de 1231, nas vizinhanças de uma província italiana chamada Pádua, daí vem o costume de chama-lo de Santo Antônio de Lisboa ou, por vezes, de Pádua. Foi batizado como Fernando seguido do sobrenome de sua família, Bulhões y Taveira Azevedo. No batismo recebeu o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.
Enquanto ainda jovem ingressou na Ordem dos Cônegos Regulares em Coimbra onde deu início em seus estudos filosóficos e teológicos e alcançou o título de sacerdote. Santo Antônio então decidiu entrar para Ordem dos Franciscanos sendo eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália aos 26 anos de idade. Era conhecido entre seus colegas da ordem como um eximo pregador e conhecedor das Sagradas Escrituras e da teologia. Tanta era sua celebridade, sua fama de pregador milagroso que, dez meses após sua morte, foi elevado às honras dos altares, recebendo o Título de Doutor.
Santo Antônio é conhecido popularmente por seus poderes milagrosos. Dentre eles o que atrai e motiva mais preces é o de consumar laços matrimoniais, mas não podemos esquecer que muitos fieis também buscam seu auxilio para encontrar objetos perdidos e o mais importante de tudo, pela caridade e atenção que o Santo tem para com os necessitados.
Uma iconografia possível de Santo Antônio o traz com o livro na mão o que reflete sua atuação como pregador e mestre teólogo, destacando sua sabedoria e conhecimento acerca das Escrituras. As vezes é mostrado com o Menino no colo, simbolizando sua profunda intimidade com Cristo e sua devoção. Também é comum vermos lírios presentes em suas representações simbolizando a pureza, castidade e beleza espiritual; o hábito indica sua pertença à Ordem dos Frades Menores, fundada por São Francisco de Assis; a cruz representa a fé, esperança, amor e sua entrega a Deus; as sandálias remetem aos muitos caminhos percorridos em sua missão de evangelização; o saco de pão reflete sua dedicação aos pobres e sua prática da caridade.
Santo Antônio teve também uma carreira militar póstuma, recebendo diversos títulos: “Soldado Raso; Capitão; Sargento-Mor e Tenente Coronel de Infantaria da Capitania, devido aos grandes milagres por ele alcançados. Durante todo o Período Colonial e no regime Imperial foram respeitados os títulos de nomeação e promoções dadas ao glorioso Santo sendo sempre pago o soldo devido ao militar Santo Antônio de Lisboa.
Santo Antônio foi o primeiro Doutor Franciscano nas suas três manifestações: teólogo na cátedra, pregador no púlpito, missionário no mundo.